No Brasil, a venda e o uso de cannabis medicinal são regulamentados e controlados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, a cannabis medicinal é permitida apenas para uso compassivo, ou seja, em casos excepcionais e mediante prescrição médica específica.

É importante consultar um profissional de saúde antes de tomar outros medicamentos em conjunto com a cannabis medicinal. Alguns medicamentos podem interagir com os componentes da cannabis, potencializando ou diminuindo seus efeitos. Um médico qualificado poderá orientá-lo sobre possíveis interações medicamentosas e garantir a segurança e eficácia do tratamento combinado.

São muito raros os casos de overdose letal por uso de cannabis, altas doses de THC (o principal componente psicoativo da cannabis) podem causar efeitos adversos intensos, como ansiedade, paranoia, taquicardia, náuseas e vômitos. Esses efeitos podem ser desconfortáveis e perturbadores, mas geralmente são temporários e desaparecem com o tempo.

A cannabis medicinal pode causar dependência psicológica, mas o risco de dependência física é baixo em comparação com outras substâncias. A dependência psicológica ocorre quando há um forte desejo de consumir a substância regularmente devido aos efeitos agradáveis.

Crianças a partir de 6 meses podem utilizar cannabis medicinal, no entanto, é essencial que os pais nunca a administrem por conta própria e sempre sigam rigorosamente as orientações médicas.

Não é recomendado o uso da cannabis àquelas pessoas que tenham sensibilidade ao THC, lactantes, gestantes e crianças menores de 6 meses de idade.